domingo, 22 de fevereiro de 2009

Um final feliz

O livro de hoje é Orgulho e Preconceito, de Jane Austen. Esse é um clássico inglês de fins do século XVIII, mas que, pelo menos para mim, não tem muito da dificuldade "vocabular", por assim dizer, de se ler livros de séculos passados. O texto é fácil, tranquilo, e no fundo, é uma história que você começa a ler já sabendo o final. Mas, provavelmente, foi um livro muito corajoso para época, pois conta um pouco da vida das irmãs Bennet, principalmente das duas mais velhas, Jane e Elizabeth, as mais sensatas entre cinco irmãs criadas por uma mãe com constantes problemas de "nervos" e cuja maior preocupação era casar as filhas.
A história começa com a chegada de Mr. Bingley e seu amigo Mr. Darcy ao pequeno povoado rural de Longborn, onde a família reside. A partir de então, a mãe, Mrs Bennet, quer que o rico senhor que é novo proprietário das terras vizinhas das suas, case-se com alguma de suas filhas. Enquanto Mr. Bingley cai no gosto da família, Mr. Darcy é visto como extremamente orgulhoso.
Depois de um tempo, Mr Darcy se apaixona por Elisabeth, mas não é fácil para ele esquecer os preconceitos contra uma família não muito bem vista na sociedade e ao mesmo tempo demonstrar a Elizabeth que o amor por ela fora capaz de modificar a sua maneira de agir. A autora, ao mesmo tempo que cria personagens como a ingênua Jane e a insensata - para dizer o mínimo Lidya, faz de Mr Darcy e Elizabeth, criações tão reais, que o leitor, ao mesmo tempo que se espanta com a lucidez racional dela, vê seu lado mais créduulo e ao, mesmo tempo que vêm em Darcy uma pessoa orgulhosa é capaz de reconhecer nele inúmeros defeitos. Mesmo tendo final previsível, Orgulho e Preconceito tem, acima de qualquer coisa, algo que torna os seus protagonistas seres mais que comuns.
Fica a dica para os curiosos e preguiçosos.. rsrs.. do filme, mas vale dizer que como toda adaptação literária, é pouco aquém do que geralmente se espera

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Um recomeço


E lá vou eu pra mais uma aventura na blogosfera. Mas, dessa vez, me permito dizer, que se depender de mim, não deixarei de escrever um único dia. Talvez
porque em vez de tratar de assuntos cotidianos e contar a respeito da minha vida - na maioria das vezes, coisas desinteressantes - desta vez me dispus a falar do que eu gosto. Sempre fui de começar a ler revista pelas páginas dos livros. Sempre quis saber de livros interessantes.
Então, pra o blog funcionar bem, eu, essa criança carente, peço: LEIAM E COMENTEM. Indiquem livros pra essa blogueira, ok? Concordem, discordem, digam coisas nada a ver, mas falem. Ou escrevam.
Agora, depois dessse apelo tão comovente - até me saem lágrimas dos olhos - chegou a vez de escrever sobre um livro. E vou começar com um, que é adolescente e tudo, mas que marcou de forma muito positiva a minha "iniciação literária", por assim dizer.
Em A marca de uma lágrima, a personagem principal é Isabel, uma garota de 14 anos, que vive os conflitos de qualquer adolescente. Então, se você for se aventurar a ler, saiba que o livro fala de amores possíveis e impossíveis, é um tanto quanto meloso e poético - você pode ter contato com poesias de Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos e da própria Isabel.
Por outro lado, o livro, que deve ter sido feito para se ler na escola, assim como a Série Vagalume, que eu não li na escola, mas tudo bem, tem uma coisa meio detetivesca e tal. Antes que eu conte a história, vou parar de escrever, ok?